quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A internacionalização

É de conhecimento geral que a austeridade em Portugal terá de continuar por muito tempo e que a economia encontra-se num momento dramático. O Governo tem de continuar a cumprir o Programa de Ajustamento Financeiro, no sentido de assegurar a reputação e a credibilidade da marca Portugal. É fundamental reforçar a economia, conquistar novamente a confiança dos mercados para que os bancos se consigam financiar.
Tornou-se evidente que o caminho para reposicionar Portugal assenta na internacionalização, ou seja, o país tem que assumir uma perspectiva de médio e de longo prazo com o objectivo de alcançar uma estratégia de crescimento sustentado. Com o mercado doméstico em crise, as empresas procuram soluções no estrangeiro para se tornarem mais competitivas. Focam-se essencialmente na inovação, na investigação e desenvolvimento, na tecnologia e no marketing para alcançarem o sucesso.
A procura pelo crescimento nos mercados emergentes já não é uma questão de escolha, mas sim de necessidade. É crucial para as empresas Portuguesas virarem a sua atenção para o mundo, sobretudo para a parte do mundo em que se está a registar um bom crescimento. Neste sentido, é preciso sair da Europa, alargar os horizontes, alcançar mercados como o Brasil, a China, a África e os Países Árabes.
Compete às pequenas e médias empresas projectarem o país para uma dinâmica de criação e de aposta na criatividade. É necessário produzir produtos inovadores comparativamente com outros países, uma vez que o destino não depende apenas do sector de actividade mas também do posicionamento de cada produto. Cada caso é um caso e há oportunidades para todos.
Em suma, é fundamental ganhar competências internas suficientes para atingirmos novas geografias.

Ana Patrícia Martins

[artigo de opinião desenvolvido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]

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