sábado, 13 de outubro de 2012

Há dois milhões de pobres em Portugal

Não só em Portugal mas também noutros países, a pobreza e as desigualdades sociais apresentam-se como problemas sociais bastante sérios. A pobreza é uma condição na qual falta acesso a serviços como saúde, educação, segurança e mínimos recursos financeiros por parte dos indivíduos de determinados grupos sociais, que prejudica ou impossibilita a subsistência dos mesmos. Está, deste modo, associada a um baixo nível de rendimentos.
Um quinto dos portugueses vive com menos de 360 euros por mês. De acordo com estatísticas publicadas pelo INE, em 2007, sem as pensões de reforma e as transferências sociais do Estado, mais de quatro milhões de portugueses estariam em risco de pobreza. O economista João César das Neves aponta que “é a própria concepção do Estado social que fomenta esta dependência das pessoas face ao Estado. As pessoas pagam ao Estado para terem acesso a pensões de reforma e depois esperam, obviamente, receber”. Apesar das pensões de reforma e de sobrevivência e das transferências sociais do Estado português, existem dois milhões de portugueses no “começo” da pobreza – dois milhões de portugueses vivem com um rendimento de cerca de 360 euros mensais. O estudo do INE nos últimos 10 anos tem demonstrado esta tendência.
Fernando Nobre aponta que “ a situação é bastante grave: já se sabe, quanto maior é o índice de desigualdade de um país, menor é o seu índice de desenvolvimento”. Apesar da dimensão e gravidade do problema, os portugueses demonstram desconhecimento acerca desta realidade actual.
É necessário que o Estado português implemente novas políticas pois as existentes são desadequadas e ineficazes e mais não basta que Portugal é um dos países onde se verificam as maiores desigualdades na distribuição dos rendimentos.
Dada esta informação, estarão os jovens portugueses dispostos a travar uma “luta” contra a pobreza ou simplesmente emigrarão à procura de melhores condições de vida?

Melanie Matos Pereira

[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]

1 comentário:

Anónimo disse...

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