quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

¿Cuánta energía consumen tus electrodomésticos en casa?

Para responder a esta pregunta, es fundamental conocer la cantidad de consumo energético de tu hogar y además saber cómo se calcula este consumo, para así no solo tener como resultado el ahorro en tu próxima factura de la luz, sino también optimizar el uso de los recursos del planeta.


Nuestra factura de la luz se destina principalmente a la calefacción, y en segundo lugar a los electrodomésticos. Y te preguntarás, ¿cómo poder ahorrar en el consumo de energía de estos?, el primer paso, es encontrar el proveedor de luz adecuado y para ello puedes utilizar un comparador de luz, que te permitirá encontrar las mejores tarifas; luego es imprescindible saber cuánto consume cada uno de tus electrodomésticos y hacer un uso responsable, eficiente y adecuado.


El consumo energético de tu electrodomésticos varía según el modelo y la marca, es por este motivo que te recomendamos revisar la clasificación energética o la misma pegatina del electrodoméstico para que tengas un dato más exacto, sin embargo a continuación te mostramos el consumo promedio de cada uno: 



Electrodoméstico

Consumo anual

Consumo anual aproximado (€)

Nevera

650 kWh/año

84

Televisión

263 kWh/año

34

Lavadora

500 kWh/año

64

Secadora

300 kWh/año

39

Lavavajillas

300 kWh/año

39

Aire acondicionado

3000 kWh/año

385

Horno Eléctrico

231 kWh/año

30

Stand by

231 kWh/año

30

Plancha*

3000 W

Aspiradora*

1600 W

Tostadora*

1500 W

Vitrocerámica*

2000 W

Secadora de pelo*

3000 W

Microondas*

1500 W

Estufa*

2000 W

Bombillas*

40 W

*Al ser un electrodoméstico que no se usa de manera continua no se puede medir el consumo en kWh/año


¿Cómo calcular el consumo energético?: Fórmula para calcular el consumo de un electrodoméstico 


Para poder calcular cuánta energía consumimos, debemos conocer cómo contabilizar la cantidad de kilovatios (kWh) que un electrodoméstico o cualquier aparato electrónico ha consumido, y se tiene que aplicar con una fórmula, de la siguiente manera:


Energía Consumida = Potencia eléctrica (kW) x Tiempo de utilización (h)


Al tener la energía consumida en kilovatios (kWh) procederemos a calcular cuánto nos costaría utilizar este artefacto, multiplicándose con el precio de la luz, como por ejemplo:


Potencia eléctrica (1 kW) x Tiempo de utilización (5 h) x Precio de la luz (0.14791 €/kWh) = 0.74 € 


Esto quiere decir que, al usar 5 horas este artefacto eléctrico habremos gastado 0.74 € de nuestro presupuesto. Cabe destacar que, dentro de tu factura de luz se integran otro tipo de conceptos que veremos más adelante y que pueden aumentar el pago a fin de mes, por ello te recomendamos darte de alta a luz con el mejor proveedor. 


Si quieres contratar la mejor tarifa de luz para tí, te recomendamos asesorarte con uno de nuestros expertos.


¿Cuánto se gasta de electricidad en un año? 


Según las estadísticas, se sabe que, la media de consumo anual por cada hogar es de aproximadamente 3,487 kWh, de los cuales, un 25% corresponde con el consumo de electricidad. Por lo que, esto supondría un costo a cada familia cerca de unos 990 euros anuales, mientras que una vivienda unifamiliar requiere un poco más de consumo y puede llegar hasta los 3,754 kWh/año, que son cerca de 1,070 euros anuales.


A continuación podrás ver un aproximado del consumo energético por el tipo de familia y cantidad de personas que viven en una casa: 


  • Una persona, 2,198 kWh/año.

  • Dos personas, 2,450 kWh/año.

  • Tres personas, 2,703 kWh/año.

  • Cuatro personas, 2,956 kWh/año.

  • Cinco personas, 3,208 kWh/año.


La verdad es que, muchas veces, es complicado saber exactamente cuánto de electricidad gastamos diariamente, ya que los recibos de luz integran conceptos como el término de potencia contratada, alquiler del contador, impuestos sobre la electricidad, entre otros, que aumentan la tarifa que se paga al mes.


¿Qué es el consumo fantasma y cuánto aumenta la factura de luz? 


Finalmente, es importante conocer acerca del consumo fantasma de electricidad, esta es la cantidad de electricidad que están gastando los dispositivos conectados a la corriente en standby o prendidos sin utilizarse, como por ejemplo, los cargadores móviles, el LED de la televisión, una consola de playstation apagada, el decodificador de la tv, etc. Si bien el mayor consumo es el de los electrodomésticos, se recomienda tener estos consumos controlados ya que suponen alrededor de 3000 kWh al año aproximadamente. 


Si tu objetivo es tener un consumo responsable de energía, te recomendamos que no dejes ningún aparato en modo fantasma y que lo apagues de forma completa, y si es posible desconectarlo de la corriente eléctrica. Debido a que, al estar conectado sigue consumiendo kWh, y por tanto, sigue aumentando el consumo del hogar en tu hogar.


Fuente: https://www.companias-de-luz.com/noticias/consumo-de-energia-de-tus-electrodomesticos/




Sara Fernandez

Especialista en energía 

Agencia Servicios de Luz

sara.fernandez@papernest.com

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Conta bancária de serviços mínimos: forte potencial, pouca visibilidade

Ao longo dos anos, os produtos bancários sofreram alterações substanciais nos custos que acarretam para os consumidores. As mensalidades, anuidades e até mesmo as comissões exigidas pelos bancos têm-se mostrado imparáveis, alcançando novos máximos ao longo do tempo. Assim, tornou-se determinante encontrar uma solução para esta problemática, um novo produto que garanta que as pessoas com menos possibilidades também possam possuir uma conta bancária à ordem. Mas será que todos os cidadãos têm conhecimento deste serviço?

Segundo dados disponibilizados pela Lusa, até setembro de 2021, as comissões dos principais bancos tinham subido cerca de 10,8% no ano, em comparação com o período homólogo de 2020, correspondendo a 1.453,2 milhões de euros em comissões apenas referentes aos cinco principais bancos portugueses (BCP, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Santander Totta, Novo Banco e BPI). Assim, com estas variações nos custos de manutenção das contas à ordem tradicionais, houve uma contínua busca dos consumidores por produtos de manutenção mais baratos e que, complementarmente, suprissem as suas necessidades básicas.

Uma conta de serviços mínimos é definida como uma conta à ordem que engloba os serviços bancários considerados indispensáveis, a custo reduzido. Legalmente, a comissão de manutenção de uma conta desta tipologia, no ano de 2022, não pode superar os 4,43€ - 1% do indexante dos apoios sociais para este mesmo ano -, o que não incentiva, propriamente, os bancos a publicitar e a estimular a sua adesão. Contudo, os números falam por si – o número de contas abertas deste tipo passou das 1000, no início deste milénio, para as 141 000, em 2021 -, mostrando o aumento da instrução da população acerca deste produto obrigatório em todas as unidades bancárias.

Pelo nome que acarreta, é usual pensar-se que este tipo de contas apresenta um conjunto muito reduzido de operações, no entanto, este tem vindo a sofrer sucessivas atualizações, sendo que, neste momento, apresenta uma boa panóplia de serviços, já incluindo a possibilidade de transferências interbancárias através de homebanking e, ainda, transferências limitadas através de aplicações de terceiros, nomeadamente, MB WAY. Tal melhoria tem vindo a aliciar os consumidores a optar por este tipo de serviços, contudo, a existência de barreiras ao acesso a este leva a que a maioria dos portugueses não possa abrir uma conta de serviços mínimos, nomeadamente por já possuir outra(s) conta(s) à ordem no sistema bancário.

Em termos de poupança, esta é, sem dúvida, a melhor opção no mercado, sendo que a poupança pode chegar aos 91 euros anuais, quando comparada a contas à ordem tradicionais. Em 2021, foram comparados os custos anuais de uma conta de serviços mínimos com a respetiva conta à ordem mais barata dos diferentes bancos, sendo que ficou claro que o banco mais barato e onde não há qualquer diferença de custos entre as duas tipologias de conta é o Activo Bank, sendo o custo de manutenção das duas contas igual a zero. Por outro lado, o banco mais caro é o Santander, onde a conta à ordem tradicional mais barata se situava nos 137.28€ - cerca de 86€ mais cara que a respetiva conta de serviços mínimos.

De um ponto de vista pessoal, considero que deveriam ser realizadas ações de sensibilização acerca desta opção bancária junto dos consumidores. Apesar do aumento no número de contas ativas, não há dúvida que os bancos não publicitam este produto, tentando que os clientes optem por contas tradicionais, cujas comissões são bem mais aliciantes para as estruturas bancárias. Adicionalmente, considero que rever as regras de acesso a este serviço – principalmente, a obrigação dos indivíduos não possuírem nenhuma outra conta no sistema bancário - seria importante. Uma conta de serviços mínimos é uma verdadeira alternativa a contas tradicionais, sendo que a possibilidade de adesão a estas por uma maior parcela da população é, a meu ver, o caminho mais assertivo.

 

Marta Miranda 

[artigo de opinião desenvolvido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho] 

Crescimento Económico Europeu

O crescimento económico europeu tem vindo a definir o peso da Europa na economia global. É um facto que o seu ritmo de crescimento é mais lento que o dos Estados Unidos da América, e ainda mais lento que o da economia chinesa, no entanto, este acontecimento não é novidade. Em causa está a diferença entre os modelos económicos, as instituições, a demografia e os equilíbrios sociais. Isso explica o porquê deste fenómeno de crescimento díspar.

Até à atualidade, a economia norte-americana é uma das mais desenvolvidas do mundo, com um elevado nível de produção e do Produto Interno Bruto per capita. Mantém um crescimento médio anual de 1,8% desde 2010, ao passo que a Europa opera a metade desse valor, com um crescimento médio anual de 0,9%. Facilmente denotamos uma assimetria do crescimento destas economias, que visto a médio-prazo são apenas umas décimas de diferença, no entanto, esta disparidade tem tendência a aumentar no longo-prazo.

Em particular, o período da crise financeira de 2008 denota grande importância para explicar essa diferença de desenvolvimento. A Europa priorizou o equilíbrio em vez do crescimento, apostando na estabilidade das finanças públicas e numa política monetária bastante rigorosa, com vista a um crescimento mais rápido no futuro, no entanto, este crescimento nunca se verificou. Metade dos países da Europa registaram valores da dívida pública, em percentagem do PIB, superiores a 100%, como é o caso dos países do Sul. Estes países, que à partida teriam maior potencialidade de crescimento económico, uma vez que partem de níveis de rendimento mais baixos, acabaram por divergir do resto da União Europeia. Este pobre desempenho não só não contribuiu para o desenvolvimento europeu como agravou a média.

          Numa opinião pessoal, a dificuldade de adaptação por parte da Europa às condições de crescimento da economia é também em grande parte suportada pelas questões demográficas. Particularmente, por cada 100 jovens portugueses, há 182 idosos atualmente (23,4% da população residente — Censos 2021). Efetivamente, o envelhecimento da população implica uma redução da produtividade, o que exige um aumento da despesa pública ao nível das pensões. Já o mercado de trabalho norte-americano atrai imigrantes de todo o mundo, tendo este uma das taxas mais elevadas ao nível da imigração mundial. O seu grande dinamismo empresarial capta profissionais mais qualificados, como população de 1ª geração, capaz de vingar mais facilmente no país.

          O continente europeu assenta numa forte base de apoio social, nomeadamente ao nível da saúde e da educação. Particularmente, Portugal padece significativamente neste aspeto, sendo um dos países da UE menos educado, contudo, tem tido uma evolução bastante considerável. A Europa mantém ainda uma preocupação ética em liderar áreas como a sustentabilidade e o ambientalismo, ainda que o mundo não acompanhe este ideal, como é o caso americano que pouco ou nada investe nesse sentido, e cujo retorno económico não iguala (nem de perto nem de longe) o investimento. Daí o lento progresso.

Neste sentido, precisamos de encontrar soluções que tornem as necessidades sociais compatíveis com a eficiência económica, por via do investimento na educação e na investigação científica. Efetivamente, a UE criou o Plano de Recuperação para a Europa, que considera esta abordagem. A par da recuperação económica, o programa visa viabilizar uma recuperação sustentável e resiliente dos Estados-Membros, bem como a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos da UE, sustentando uma transição ecológica e digital das economias da UE.

Assim, do ponto de vista pessoal, penso que estes aspetos apresentam ser um método eficiente e eficaz, capazes de proporcionar um crescimento económico consistente e sustentável e efetivamente destacar a Europa.

 

Bruna Oliveira 

[artigo de opinião desenvolvido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho] 

As dificuldades atuais dos jovens trabalhadores

“Três em cada quatro jovens ganham menos de 950 euros”. Este é um dos vários títulos de notícias que têm vindo a ser publicadas nos media acerca da temática dos salários baixos e instabilidade do mercado para a faixa etária entre os 15 e 34 anos. Temos vindo a observar um aumento exponencial na formação dos jovens, na criação maciça de mão-de-obra qualificada e pronta a operar nas diversas áreas. No entanto, tal crescimento das qualificações académicas não está sempre aliado nem a remunerações justas nem a empregos estáveis. Estará Portugal a perceber as consequências desta falta de evolução e organização do mercado?

Através de dados conseguidos no estudo “Os jovens em Portugal, hoje”, liderado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, foi possível determinar que metade dos jovens apresenta trabalho pago, enquanto os restantes não. Dentro da metade remunerada, que corresponderá a 1,1 milhões de jovens, é onde se enfatiza os salários baixos praticados no mercado, assim como a instabilidade dos empregos. Cerca de três quartos dos jovens – 72%, se quisermos analisar em valores concretos – não recebem mais de 950 euros líquidos por mês, sendo que a maior parcela de jovens (30%) acaba mesmo por apenas auferir entre 601 e 767 euros líquidos mensais. Se já não fossem suficientes os salários reduzidos praticados no mercado de trabalho, mais de metade (51%) encontra-se em situações de emprego precário e onde o vínculo contratual é instável.

Esta conjuntura salarial afeta diretamente a qualidade de vida dos jovens, limitando as opções viáveis que estes podem suportar. Neste mesmo estudo, ficou comprovado que apenas 19% dos jovens vive confortavelmente com o que ganha e, complementarmente, 40% não se sente realizado no seu emprego, o que deixa no ar uma preocupação imensa sobre o futuro da geração ativa mais jovem.

Um dos projetos que é mais adiado pelos jovens nestas condições é a saída de casa dos pais – em média, os jovens tendem a sair de casa dos pais pelos 30 anos, valor este superior à média europeia (27 anos), o que, consequentemente, coloca Portugal como o quinto país onde os jovens saem mais tardiamente de casa. Esta situação pode ser justificada, em parte, pelo fraco conforto financeiro atual dos indivíduos na faixa etária entre os 15 e 34 anos, o que os impede de aderir a novos projetos pessoais e profissionais, levando ao seu adiamento por tempo indeterminado.

Por outro lado, a insatisfação e visão negativista desta faixa etária em relação ao mercado de trabalho português pode ser vista como um incentivo à emigração. Apesar de não haver dados muito alarmantes sobre esta possível tendência – é evidenciado que os jovens aceitam muito mais facilmente a ideia da mobilidade em Portugal, em comparação com a ideia de se deslocarem para o estrangeiro – ainda, é atingido o patamar dos 30%, valor este de que transparece a quantidade de jovens que se mostrou totalmente disponível para emigrar.

Assim, tendo em conta a problemática evidenciada, considero que o mercado de trabalho português não incentiva os jovens a escolher Portugal como país impulsionador da sua carreira profissional. Portugal investe cada vez mais na educação da sua população, contudo, a fraca consistência do mercado não gera os incentivos necessários para que a mão-de-obra qualificada, cuja educação foi parcialmente sustentada pelo Estado, encare o mercado de trabalho português com positivismo.

A meu ver, rever os salários praticados no mercado, assim como a estabilidade dos empregos, que, atualmente, se mostra difícil de se conseguir para os que iniciam a sua vida adulta, seria importante. A revisão de regras já existentes acerca das diversas situações salariais, levando a uma distribuição mais justa dos indivíduos em termos do respetivo salário e à tentativa de aumento da média salarial portuguesa, seriam determinantes na solução deste problema.


Marta Miranda

[artigo de opinião desenvolvido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho] 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

O plano “Reativar Turismo|Construir Futuro”

       O turismo foi um dos setores que mais evoluiu ao longo dos tempos, sendo, atualmente, reconhecido com um dos setores prioritários para o desenvolvimento do país, principalmente no que se reporta à produção de riqueza e emprego. Com isto, podemos afirmar que economia portuguesa é muito dependente do setor turístico e este é um dos que mais influencia o PIB português.

Com a chegada do COVID-19 ao nosso país, o setor foi o que mais sofreu, o que, consequentemente, provocou graves consequências na economia portuguesa, o que fez com que o Governo sentisse a necessidade de criar uma estratégia para a recuperação deste setor. Com este propósito, aprovou-se o plano “Reativar Turismo|Construir Futuro”, o qual pretende responder às necessidades imediatas do setor, apoiar a fase de retoma que se acompanhará e potencializar ainda mais o valor do turismo na economia nacional. Ou seja, “pretende ser um guião orientador para o setor turístico, público e privado, cujas ações estão totalmente integradas com os objetivos do Plano de Recuperação e Resiliência e da Estratégia Portugal 2030, assegurando assim uma estratégia concertada para a retoma da economia nacional” (Turismo de Portugal, 2021).

O mesmo incide em quatro pilares: apoiar empresas, fomentar segurança, gerar negócio e construir futuro. Estes são compostos por ações particulares que, a curto, médio e longo prazos, possibilitarão renovar o setor e posicioná-lo num nível superior de geração de valor e, ao mesmo tempo, cooperar de forma clara para o crescimento do PIB e para uma distribuição mais justa da riqueza.

O primeiro tenciona ajudar as empresas, tanto a nível financeiro, com o uso de instrumentos flexíveis e adaptados às exigências do momento, como ao nível da estratégia operacional, mantendo a cadeia de valor disponível e preparada para retomar a atividade. Já o pilar de fomentar a segurança incentiva ações de segurança no setor turístico, preparando as empresas para responderem às novas necessidades dos turistas. Quanto à geração de negócio, este, como o nome indica, tem como objetivo gerar negócio a curto ou médio/longo prazos através da promoção dos mercados, devolução da conectividade e facilitação da compra. Por último temos o pilar construir futuro, o qual possui projetos que permitem a aceleração da construção de um turismo mais inteligente, responsável e sustentável.

Tudo isto é criado para atingir um objetivo, ultrapassar, em 2027, os 27 mil milhões de euros de receitas turísticas, a partir de uma gestão sustentável, através da diversificação de mercados e segmentos e de uma gestão cuidada da riqueza e do bem-estar em todo o território, tendo um orçamento previsto de, aproximadamente, 6 mil milhões de euros.

Para mim, esta estratégia adotada pelo Governo está bem idealizada, uma vez que, para além de ajudar o setor a alcançar os valores da época pré-Covid, ainda promove uma evolução muito significativa do mesmo, principalmente a nível tecnológico. O único entrave que vejo no plano é o facto da Covid-19 ainda não ter acabado e ser imprevisível, o que pode causar uma menor efetividade do mesmo. No entanto, pode-se reduzir esta consequência através da revisão do mesmo, por exemplo, em 2024, e de uma possível adaptação. Para além disso, acho que devia ser mais publicitado e ter uma explicação mais detalhada sobre as várias medidas adotadas, para que todos os indivíduos que possam estar envolvidos neste tenham uma melhor compreensão do mesmo. Indico isto pois, apesar de agora haver mais informação, numa fase inicial esta era muito reduzida e era difícil saber, especificamente, como é que iam ser aplicados os vários pontos do plano.

Só queria então concluir dizendo que, apesar do setor turístico e da economia terem sido bastante afetados com a pandemia, a mesma também nos fez evoluir e reconhecer novos métodos e estratégias, como o caso do plano “Reativar Turismo|Construir Futuro”, que nos pode elevar para um novo patamar.

 

Bárbara Labajos

[artigo de opinião desenvolvido no âmbito da unidade curricular “Economia Portuguesa e Europeia” do 3º ano do curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]